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Estávamos próximo de pegar a nossa nacionalidade portuguesa, e por conta de uma negociação salarial com o Restaurante Chimarrão para aumento de salário, tive que devolver o Smart da empresa que usávamos.

Mesmo morando muito próximo ao trabalho, precisávamos de um transporte particular. Ao mesmo tempo considerávamos fortemente a hipótese de irmos morar em outro país, logo que tivéssemos a dupla nacionalidade. Por isso, resolvemos investir em um carro bem barato.

E realmente conseguimos um carro muito barato, mas muito barato mesmo. Descartável. Numa oficina, indicada por um amigo, encontramos um Clio 92 por 300 euros, que tinha sido deixado para trás por um português que teria migrado para a França.

Velhinho, mas de fé.

Ficamos com ele ainda por um ano e nunca nos deixou na mão. Pelo contrario, quando fomos embora de Portugal, ainda conseguimos vender o Maestro (era assim que o Bem  o chamava) por 400 euros.

Neste verão descobrimos a Praia Fluvial e íamos lá todas as semanas.

Adorávamos. Pela beleza do lugar e pela temperatura da agua, que era uma delicia.

                                            Praia Fluvial

Na praia fluvial tinha um pequeno bar, que só servia petiscos, por isso tínhamos que deixar sempre comida pronta antes de sair.

Foi quando o Bem inventou um prato fácil, pratico e barato: TORTA DE BANANA COM CARNE MOÍDA E QUEIJO.

Deixamos aqui esta receita pra que vocês possam aproveitar também.


TORTA DE BANANA COM CARNE MOÍDA E QUEIJO

1 kg de Carne Moída
1 dz de Bananas
300 gr de queijo Mussarela fatiado
6 dentes de alho
1 cebola grande
2 tomates
Salsa
Pimenta e sal a gosto

Numa panela aqueça um fio de azeite e revogue o alho e a cebola bem picadas. Acrescente os tomates e em seguida a carne moída, já temperada com sal e pimenta.Vá refogando até ficar quase pronto. No final coloque a salsa picada.
Corte as bananas ao meio de comprido.
Numa assadeira vá colocando camada, começando pela carne, depois a banana e depois o queijo.
Leve ao forno a 200° por 20 minutos.
Está pronto pra servir.



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Depois de quase 11 meses que já estavamos em Coimbra, mudamos novamente para um apartamento melhor, mais barato e mais perto do trabalho.

Nosso novo ap dava para uma tranquila area que servia também de estacionamento do predio. E por isso, comecei a deixar Tim e Pingo darem umas "voltinhas" diarias.

 Patio interno do nosso ap, com a casa de nossa senhoria ao fundo

Tim, já castrado, nunca deu trabalho. Era só chamar que ele voltava pra casa. Mas a Pingo...

Na 3a vez que deixei eles sairem, ela sumiu. Passou 3 dias sem aparecer. Todos os dias ficava gritando por ela, e nada. No 4° dia, ouvi um miando que parecia estar muito perto, e descobri que vinha do telhado da casa da nossa senhoria. Era a Pingo. Fomos busca-la. Deu um trabalho. Ela conseguiu passar pelos 2 enormes cachorros da D. Filomena e subiu no telhado, porém não soube mais descer. Depois de muita bronca e um belo banho, ficou proibida de dar suas "voltinhas".
 Pingo disfarçando antes de aprontar mais uma das suas.

Mas o pior ainda estava por vir.

Um dia esqueci a porta mal fechada e a danada escapuliu de novo. Foram mais alguns dias desaparecida. No 5° dia já estavamos dando como perdida, mas mesmo assim eu sempre gritava seu nome pra ver se ela respondia como da outra vez, quando ouvimos um miado bem longe, mas muito longe mesmo. E descobrimos que vinha de um muro muito alto (aproximadamente uns 7 metros) que ficava no fundo do terreno e que dava para um quartel do exercito. Tive que pegar um binoculo pra confirmar se era ela. Chamei os bombeiros, que prontamente me atenderam e resgataram-na. Ela tinha subido em uma arvore na casa da D. Filomena (ela gosta de viver perigosamente hehehe) e não teve como descer por causa dos cachorros e da arvore passou pro muro.

Depois de mais bronca e banho, levei-a para castra-la pra ver se ela ficava mais tranquila.

Mesmo assim, "voltinhas" pra Pingo, nunca mais.


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