Depois de quase 11 meses que já estavamos em Coimbra, mudamos novamente para um apartamento melhor, mais barato e mais perto do trabalho.
Nosso novo ap dava para uma tranquila area que servia também de estacionamento do predio. E por isso, comecei a deixar Tim e Pingo darem umas "voltinhas" diarias.
Tim, já castrado, nunca deu trabalho. Era só chamar que ele voltava pra casa. Mas a Pingo...
Na 3a vez que deixei eles sairem, ela sumiu. Passou 3 dias sem aparecer. Todos os dias ficava gritando por ela, e nada. No 4° dia, ouvi um miando que parecia estar muito perto, e descobri que vinha do telhado da casa da nossa senhoria. Era a Pingo. Fomos busca-la. Deu um trabalho. Ela conseguiu passar pelos 2 enormes cachorros da D. Filomena e subiu no telhado, porém não soube mais descer. Depois de muita bronca e um belo banho, ficou proibida de dar suas "voltinhas".
Pingo disfarçando antes de aprontar mais uma das suas.
Mas o pior ainda estava por vir.
Um dia esqueci a porta mal fechada e a danada escapuliu de novo. Foram mais alguns dias desaparecida. No 5° dia já estavamos dando como perdida, mas mesmo assim eu sempre gritava seu nome pra ver se ela respondia como da outra vez, quando ouvimos um miado bem longe, mas muito longe mesmo. E descobrimos que vinha de um muro muito alto (aproximadamente uns 7 metros) que ficava no fundo do terreno e que dava para um quartel do exercito. Tive que pegar um binoculo pra confirmar se era ela. Chamei os bombeiros, que prontamente me atenderam e resgataram-na. Ela tinha subido em uma arvore na casa da D. Filomena (ela gosta de viver perigosamente hehehe) e não teve como descer por causa dos cachorros e da arvore passou pro muro.
Depois de mais bronca e banho, levei-a para castra-la pra ver se ela ficava mais tranquila.
Mesmo assim, "voltinhas" pra Pingo, nunca mais.
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